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Crivella analisa troca do programa Centro Presente pelo Rio mais Seguro

Rio de Janeiro
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Tatiana Alves
18/06/2018 - 16:14
Rio de Janeiro

A menos de duas semanas para o fim do mês, a prefeitura da cidade ainda não renovou o contrato com o programa Centro Presente, que vence no início de julho. A ideia é substituí-lo por um outro com orçamento menor, o Rio mais Seguro. Para o prefeito Marcelo Crivella, além da economia para os cofres públicos, a substituição do programa Centro Presente pelo Rio mais Seguro pode resultar na expansão do modelo de segurança para outros bairros.
 

O dentista Mauro Brasil, que trabalha há mais de 30 anos na região, avalia que a substituição do programa pode causar um retrocesso nas ações de segurança implementadas na área.
 

O Centro presente foi criado em junho de 2016. Cerca de quinhentos agentes fazem rondas periódicas entre a Praça Mauá e a Praça Onze. O patrulhamento é feito a pé, de moto ou de bicicleta. O Rio+Seguro começou em dezembro do ano passado e tem aproximadamente 240 policiais, que atuam em Copacabana e no Leme, na zona sul da cidade. A principal diferença entre os dois programas, além do orçamento é a quantidade de recursos tecnológicos disponíveis. O Rio mais seguro emprega tecnologia e inteligência em ações integradas da Guarda Municipal em parceria com as forças policiais do Estado. Já na Operação Centro Presente , as abordagens são filmadas e as equipes são monitoradas por GPS. O projeto conta com a participação de policiais militares da ativa e da reserva e agentes civis egressos das Forças Armadas.

 

Em nota, a Prefeitura do Rio informa que analisa a continuidade do programa Centro Presente para que possa ampliar o projeto de segurança para outros bairros, como Laranjeiras e Cosme Velho. Segundo o texto, a ideia é seguir a proposta do projeto Rio Mais Seguro, que opera em Copacabana.

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