A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, confirmou, nesse domingo (03), a morte do australiano Christopher Gott, de 63 anos. Ele foi vítima de um atropelamento coletivo que aconteceu em Copacabana, em janeiro deste ano. Gott estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na zona sul da cidade, desde o acidente, mas morreu na última quinta-feira.
O australiano era considerado foragido da Justiça por crimes de pedofilia. Ele era professor na década de 80 e foi condenado a seis anos de prisão por abuso sexual contra alunos menores de idade. Gott passou ao regime condicional após dois anos de cadeia e acabou fugindo. Durante 22 anos, ninguém soube de seu paradeiro, até que ele foi atropelado junto com outras 16 pessoas no calçadão de Copacabana. Entre as vítimas, uma bebê de 8 meses, que morreu no acidente.
O motorista do veículo já havia sido indiciado por homicídio culposo pela morte do bebê, e afirmou à Polícia Civil na época que sofre de epilepsia e tinha passado mal no momento do atropelamento.