A Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva de João Paulo Firmino, suspeito de executar cinco jovens em um condomínio do programa Minha Casa Minha Vida em Maricá, na região metropolitana da capital. A decisão foi da Vara Criminal de Maricá, um dia depois de o Ministério Público Estadual oferecer a denúncia.
O crime aconteceu no final de março deste ano. O acusado estava em prisão temporária desde o dia nove de abril. Caso a prisão preventiva não fosse decretada até esta sexta-feira, ele teria direito de responder o processo em liberdade. A prisão preventiva é a punição máxima que um suspeito pode ter antes do julgamento.
Segundo a decisão que converteu a prisão temporária em preventiva, há fortes indícios de que o denunciado tenha sido o autor dos crimes. Para o Ministério Público, o crime foi praticado para disseminar o terror e impor serviços ilegais no condomínio Minha Casa Minha Vida.
Ainda de acordo com o Ministério Público, as vítimas moravam no conjunto habitacional, tinham entre 14 e 20 anos de idade e foram mortas com disparos de arma de fogo na cabeça. Firmino foi denunciado por homicídio duplamente qualificado, com pena de 12 a 30 anos de prisão.