Entidades de proteção e defesa do consumidor fizeram, NESTA SEXTA-FEIRA, uma blitz contra a cobrança ilegal por malas despachadas em aeroportos de todo o país. No Rio de Janeiro, a mobilização foi no Tom Jobim e Santos Dumont.
A lei que entrou em vigor em maio do ano passado acabou com a franquia mínima para bagagens despachadas, que era de 23kg para viagens domésticas e de duas malas de 32 kg para viagens internacionais.
Agora, o cliente só pode carregar dez quilos como bagagem de mão e seguir as dimensões e quantidade definidas pela companhia aérea. Segundo a gerente de relacionamento com o consumidor da Proteste, Cristiane Cepeda, a intenção da mudança era diminuir os preços das tarifas aéreas, porém um levantamento feito pela associação mostra que neste ano o preço da passagem só subiu.
O músico Luis Fernando Vieira viaja frequentemente a trabalho. Para ele , a medida causou impactos negativos em sua vida profissional, já que as despesas com o despacho de bagagens significaram um gasto a mais para os contratantes.
A professora Mariana Brandão teve que se adaptar às novas regras para economizar e argumenta que a medida acaba afetando indiretamente o turismo.
O presidente da comissão de defesa do consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Eduardo Biondi, cita os cuidados que O consumidor deve ter para acionar companhias aéreas caso se sinta lesado.
Órgãos de proteção ao consumidor como o IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, tÊm canais de atendimento para resolver problemas relativos a cobranças indevidas das companhias.
Além de informações sobre regras de utilização do transporte aéreo, o consumidor tem instruções de como agir para fazer valer seus direitos. O conteúdo faz parte de uma cartilha, que pode ser baixada gratuitamente pelo site idec.org.br/direitosnaaviacao.