O racionamento de água no Distrito Federal, que começou em janeiro de 2017, foi suspenso no dia 15 de junho deste ano.
Durante quase um ano e meio, 2,2 milhões de habitantes, servidos pelos reservatórios de Santo Antonio do Descoberto e de Santa Maria, tiveram que se acostumar a ficar um dia por semana com as torneiras secas.
Campanhas públicas e o medo de enfrentar períodos ainda mais críticos de falta de água mobilizaram a população brasiliense, que adotou hábitos de economia.
O racionamento acabou, mas a conscientização parece que veio para ficar, conforme relatam alguns brasilienses.
O racionamento de água foi determinado pela Agência de Águas do Distrito Federal (Adasa), em uma tentativa de evitar o esgotamento total dos reservatórios.
Antes das chuvas intensas começarem, em novembro do ano passado, o reservatório de Santa Maria estava abaixo de 22% da capacidade. E a barragem do Descoberto chegou a menos de 6% do volume.
A quantidade de chuva acima da média, que caiu no último verão, conseguiu recuperar os reservatórios. Santa Maria está com quase 60% do nível de água, enquanto o Descoberto está com 88%, níveis considerados seguros pela Adasa.
O superintendente de Recursos Hídricos da Adasa, Hudson Oliveira, explica porque o racionamento segue suspenso e aconselha que as pessoas continuem atentas para evitar desperdício e enfrentar cortes no futuro.
A Adasa lembra a população que nos meses de seca a evaporação da água dos reservatórios é mais intensa. O Distrito Federal está sem chuva há quase 120 dias.





