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Justiça do Rio substitui prisão domiciliar de Adriana Ancelmo por uso de tornozeleira

Rio de Janeiro
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Lígia Souto
28/08/2018 - 17:41
Rio de Janeiro

O juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, substituiu a prisão domiciliar da ex-primeira dama do estado Adriana Ancelmo pelo uso de tornozeleira eletrônica.

 

Com isso, a mulher do ex-governador Sérgio Cabral poderá sair de casa, inclusive para trabalhar, utilizando o equipamento.

 

No entanto, ela precisa estar em casa entre as 20h e as 6h e também nos feriados e fins de semana. Para Bretas, que atendeu a um pedido do Ministério Público Federal, as medidas cautelares não mais se justificam.

 

Adriana Ancelmo foi presa preventivamente em dezembro de 2016, passando a cumprir pena no Complexo Penitenciário de Bangu, após ser denunciada na Operação Calicute, um desdobramento da Lava Jato no Rio.

 

Em abril de 2017, ela conseguiu o regime de prisão domiciliar, revogado oito meses depois, fazendo com que retornasse ao regime fechado.

 

Em dezembro do ano passado, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, restabeleceu a prisão domiciliar. A decisão foi mantida pelo Superior Tribunal de Justiça, em atenção ao Estatuto da Primeira Infância, já que Adriana possui dois filhos menores de idade.

 

A defesa da ex-primeira dama disse que sempre sustentou que a prisão preventiva de Adriana, no cárcere, era ilegal e desnecessária. Ainda de acordo com o advogado Alexandre Lopes, com a adoção da tornozeleira eletrônica "vai-se chegando mais perto do que a lei determina". 

 

Adriana Ancelmo responde por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

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