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Viva Maria: Fogo que consome a história de um país é responsabilidade de todos, diz Mary Del Priore

Viva Maria
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Apresentação Mara Régia
04/09/2018 - 09:21
Brasília

Como o bêbado e a equilibrista, num dos maiores clássicos de João Bosco e Aldir Blanc, nosso Brasil reviveu, no último domingo, a tragédia de 1971 que inspirou uma das referências da letra que, até hoje, faz chorar Marias e Clarices no solo do Brasil.

 

"Caía a tarde feito um viaduto...”, quando uma bola de fogo cruzou os céus do Rio de Janeiro, e nem mesmo São Cristóvão foi capaz de desviar o curso  do rabo de um foguete incendiário que, como um meteorito, resolveu testar a resiliência do Bendegó.

 

Como disse a jornalista Eliane Brum, em sua coluna no Jornal El País, o Brasil queimou, e não tinha água para apagar o fogo.

 

Aliás, Eliane deveria ter sido chamada pelos bombeiros, já que tem a capacidade de usar as palavras pra verter água. Água que sai dos olhos da gente tamanha a emoção que seus textos são capazes de traduzir.

 

Obrigada, Eliane Brum. Obrigada, Mary Del Priore, historiadora que, com a resiliência do Bendegó, que, desde 1888, passou a integrar o acervo do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista e que resistiu ao incêndio que destruiu nosso Museu Nacional, nos traz uma importante reflexão.

 

Diga lá, Mary !

 

 

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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