Polícia Civil do DF prende integrantes de quadrilha que vendia armas e munições
Vigilantes, motoristas de aplicativos, caminhoneiros, auxiliares de limpeza, bancários e pessoas com antecedentes criminais que integravam quadrilha especializada no comércio de armas de fogo no DF, Bahia e Goiás foram presas nesta terça-feira pela Polícia Civil do DF.
Um dos principais membros da organização criminosa era auxiliar de limpeza e tinha um patrimônio incompatível com o salário. Ele vendia armas que custavam entre R$ 12 mil e 13 mil, cada. Já um bancário era quem fazia a triagem e avaliava o preço de cada armamento. O grupo tinha um armeiro, especialista em conservação dos revólveres, fuzis, rifles, e outros.
Para a Operação Gaston da Polícia Civil, a justiça expediu 26 mandados de prisão. 24 foram cumpridos. Além disso, foram executados 28 mandados de busca e apreensão em nove cidades do DF e em Águas Lindas, em Goiás. Com os suspeitos, foram encontradas 11 armas de fogo, munições de vários calibres, carros e drogas.
As investigações da operação tiveram início em março deste ano e a polícia descobriu que as tarefas na quadrilha eram divididas em alguns núcleos, como detalha o delegado da Coorpatri- Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais, Guilherme Sousa.
O delegado afirma que a quadrilha do comércio de armas de fogo era fundamental para a execução de vários outros crimes no DF.
As armas vendidas pela quadrilha custavam a partir de R$ 1,5 mil, mas a polícia chegou a interceptar uma conversa em que um rifle era negociado por 30 mil reais. Os membros da quadrilha vão responder por organização criminosa e comércio ilícito de armas de fogo.