De janeiro a setembro deste ano, o Instituto Médico Legal de Manaus, no Amazonas, realizou o sepultamento de 72 pessoas indigentes.
O número é 17% maior em comparação com o mesmo período do ano passado, quando ocorreram 60 sepultamentos de mortos sem identificação. Em todo o ano passado, foram realizados 88 sepultamentos de pessoas classificadas como indigentes.
Segundo o diretor do IML Lin Hung Cha, quando o corpo não é procurado por algum familiar num prazo de 30 dias, a lei permite que seja sepultado como indigente ou doado para instituições de ensino e pesquisa.
Ele afirma ainda que menos de 1% desses corpos sepultados sem identificação são revistos após o enterro. Em geral, os corpos sem identificação são de pessoas vítimas de mortes violentas ou que morreram em hospitais.