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Viva Maria: Dia Mundial do Diabetes nos lembra que nunca é tarde para moderar no consumo de açúcar

Viva Maria
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Apresentação Mara Régia
14/11/2018 - 10:26
Brasília

14 de novembro de 2018. #MarielleVive.  Oito meses se passaram desde que a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Andrade foram feridos de morte numa emboscada.

 

Como nós, que há 240 dias não nos cansamos de perguntar quem matou, quem mandou matar e por que, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), em recente visita ao nosso país, fez questão de incluir, no relatório preliminar sobre a área de direitos humanos no Brasil, a morte de Marielle e Anderson como um crime que aguarda solução. Esperemos!

 

Mas 14 de novembro está a nos lembrar também que este mês é azul pela prevenção do câncer de próstata. Azul para comemorar hoje o Dia Mundial do Diabetes. Este ano, o Ministério da Saúde escolheu o ator José Loreto para protagonizar a campanha. Ele descobriu a doença recentemente e, hoje, chama a população para fazer o teste de glicemia nas 400 farmácias em todo o país. Faça o seu, Maria! Aproveita que o novembro é azul.

 

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, os novos números de mortes e internações por diabetes nos dão provas de que essa doença está associada à obesidade e ao sedentarismo. Ela  mata quatro vezes mais do que a aids em nosso país. Mas, aqui, no Viva Maria, o que chama a atenção, são os dados que nos dão prova de que o diabetes é uma doença meio machista porque compromete muito mais a saúde das mulheres do que a dos homens. 

 

Verdade, Maria. Somos a maioria nas estatísticas. Sem falar que o diabetes está na quarta posição do ranking das doenças que mais matam as mulheres em nosso país.

 

Sonia Hirsch, nossa amiga jornalista e escritora, no livro “Sem açúcar e com afeto”, garante que o açúcar aumenta o desejo sexual das mulheres. Principalmente, daquelas que, nos anos 80, inspiraram a música de Chico Buaque de Holanda, “Com açúcar, com afeto”.

 

Mas mesmo que você, Maria, ainda acredite que é pelo estômago que a gente segura o homem dentro de casa, por favor, faça como Sonia Hisrch, inverta o título da música. Pelo menos por hoje, use só o seu afeto e deixe de lado o açúcar que, comprovadamente, é o pior antinutriente que nós temos.

 

Como diz Sonia, o açúcar é um vício doce e mortal que começa na infância, se duvidar ainda na mamadeira e, a partir daí, a gente segue a vida consumindo direto porque ele está embutido em muitas coisas.

 

Haja açúcar no café, no pão e até no molho do macarrão. Mas nunca é demais lembrar que o açúcar é muito calórico, circula rapidamente pelo sangue dando uma falsa sensação de que alimentou. Só que ele destrói vitaminas e minerais sem dar nada em troca para o organismo, e ainda cria um ambiente propício para bactérias, fungos, protozoários, vermes…

 

O açúcar é uma droga prazerosa que deveríamos usar com muita cautela, com muita moderação. Ainda segundo Sonia Hirsch, é preciso que tenhamos uma outra concepção de prazer para se livrar do açúcar. E isso fica mais fácil de fazer quando a gente entende que muitas inflamações, depressão, corrimentos e alergias podem desaparecer ou diminuir se o açúcar for retirado.

 

No mais, o Ministério da Saúde adverte, a gula é um pecado capital. Controle-se, Maria. Até porque a maior parte das pessoas diabéticas não sabe que é. Portanto, aproveite o dia de hoje para tirar a prova dos nove e, se precisar de um empurrãozinho para tomar uma atitude, ouça agora o recado da médica Lívia Martins, que é ginecologista e fitoterapeuta.

 

 

Viva Maria: Programete que aborda assuntos ligados aos direitos das mulheres e outros aspectos da questão de gênero. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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