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Brasil, Colômbia e Peru reforçam combate a tráfico de pessoas e à exploração sexual na fronteira

Tríplice fronteira
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Juliana Cézar Nunes
18/12/2018 - 10:44
Brasília

O combate ao tráfico de pessoas e à exploração sexual na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru acaba de ganhar um reforço. Representantes de órgãos públicos e organizações não governamentais assinaram, este mês, um pacto para intensificar a atuação conjunta.

 

O principal objetivo é fortalecer a prevenção e a assistência às vítimas. O acordo também prevê diálogo com representantes indígenas para atuação nos casos que envolvem crianças e mulheres das comunidades indígenas nos três países.

 

Edmilson Barreiros, procurador-chefe do Ministério Público Federal no Amazonas, acredita que o novo pacto facilita a troca de informações.

 

Sonora: "Este pacto pode gerar antes de mais nada uma visibilidade sobre o problema. É uma questão que, infelizmente, é naturalizada nos países amazônicos. E esse tratado serve para trocarmos, os países, Colômbia, Peru e Brasil, boas práticas entre si, até porque a legislação dos três países está atualizada conforme as exigências do Protocolo de Palermo das Nações Unidas."

 

O Pacto Internacional de Combate ao Tráfico de Pessoas e à Exploração Sexual, na tríplice fronteira Brasil-Colômbia-Peru, foi assinado no último dia 13 de dezembro, em Letícia, na Colômbia, cidade que faz fronteira com Tabatinga, no Amazonas.

 

Na ocasião, uma rede de organizações não governamentais apresentou estudo que mostra a ligação da rede de tráfico de pessoas e de exploração sexual com o narcotráfico.

 

A atividade turística também contribui para ampliar o aliciamento de crianças e adolescentes. Denúncias podem ser feitas pelo Disque Direitos Humanos, o Disque 100.

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