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Defesa confirma indiciamento de João de Deus; Polícia de Goiás dará entrevista nesta sexta

Denúncias de abuso
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Kariane Costa
21/12/2018 - 09:50
Brasília

O advogado de João de Deus, Alberto Toron, confirmou que o médium foi indiciado pela Polícia Civil de Goiás. João de Deus é suspeito de abusar sexualmente de mulheres durante atendimento espiritual.

 

Toron afirmou que não concorda com a decisão, mas que a respeita e disse que ainda que não ha o que fazer agora, apeans esperar se o Ministério Público oferecerá denúncia.

 

A Polícia Civil de Goiás informou que mais detalhes só serão dados nesta sexta, em entrevista coletiva de imprensa.

 

A defesa do médium nega os crimes e entrou com um pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal. João de Deus está preso preventivamente desde o último domingo em Aparecida de Goiânia.

 

O relator do caso é o ministro Gilmar Mendes, mas devido ao recesso do Judiciário, quem vai decidir se o médium continua preso ou vai para prisão domiciliar é o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, responsável pelo plantão.

 

Nessa quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o habeas corpus que pedia a liberdade de João de Deus. A prisão preventiva foi decretada pela Justiça de Goiás com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais.

 

A força-tarefa montada pelo Ministério Público do Estado já recebeu mais de 500 mensagens relacionadas a denúncias de abuso sexual, inclusive do exterior e de todo o país.

 

Também na última quarta-feira, o centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, onde, desde 1976, João de Deus realizava consultas e cirurgias espirituais, foi alvo de buscas e apreensão.

 

Policiais civis de Goiás apreenderam mais de R$ 400 mil e cinco armas de fogo em uma das residências do médium.

 

Parte do dinheiro e o armamento estavam guardados no fundo falso de um guarda-roupa, em uma das casas dele, na cidade de Abadiânia.

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