O governador eleito e interventor federal de Roraima, Antônio Denarium (PSL), deve começar nesta segunda-feira (10) o trabalho de reorganizar o estado que passa por greves em serviços públicos, devido ao atraso no pagamento dos salários, e imigração de venezuelanos.
A intervenção vai durar até o dia 31 dezembro. Denarium explica quais serão as prioridades.
O decreto que estabelece como será o processo vai ser assinado nesta segunda-feira (10), pelo presidente da República, Michel Temer e publicado no Diário Oficial da União.
O texto já começa a valer, mas será encaminhado em até 24 horas ao Congresso Nacional que decidirá sobre a continuidade ou não da intervenção.
Segundo Temer, a medida em Roraima foi negociada e aceita pela atual governadora, Suely Campos, do PP.
Em nota, Suely Campos confirmou o apoio à intervenção. Ela afirmou também que vinha propondo a ação, desde o final do ano passado. E que a escolha do futuro governador do estado, Antônio Denarium, visa antecipar o diálogo entre União e estado para a busca de uma relação fiscal mais harmônica.
Em uma rede social, o senador Romero Jucá, do MDB de Roraima, afirmou que os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício Oliveira, estarão mobilizados para votar o decreto da intervenção o mais rápido possível.
Ele ainda declarou que está negociando com o presidente Michel Temer a edição de Medida Provisória para ajudar financeiramente o estado.
Durante reunião dos Conselhos da República e de Defesa Nacional, que aprovaram a intervenção no estado, o presidente Michel Temer anunciou dois que irão compor a equipe de Denarium: o secretário da Fazenda, general Eduardo Pazuello, e Paulo Costa para a secretaria da Segurança Pública.
*Matéria atualizada às 14:07