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Polícia investiga grupo que ameaça Bolsonaro, integrantes do governo e da CNBB

Investigação
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Dayana Vítor
31/12/2018 - 15:48
Brasília

A Polícia Civil do Distrito Federal e a Polícia Federal foram às ruas da capital do país, Goiás e São Paulo nesta segunda-feira (31) para cumprir sete mandados de busca e apreensão. O objetivo foi coletar dados para subsidiar inquérito sobre o grupo que ameaça o presidente eleito, Jair Bolsonaro, a futura ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, e até o presidente da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), dom Sérgio da Rocha.

 

Um dos primeiros supostos atos do grupo ocorreu na madrugada de Natal. A organização afirma que deixou uma bomba em frente ao Santuário Menino Jesus, localizado na cidade de Brazlândia, a cerca de 50 quilômetros do Plano Piloto. Na ocasião, a Polícia Militar desativou o conteúdo do explosivo, sem ferir ninguém.

 

Os membros dessa organização ameaçam, nas redes sociais, a vida do presidente eleito e de membros do futuro governo. O atual ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen, afirmou que o atual e futuro governo não descartam nenhum ameaça e que estão preparados para enfrentá-las.

 

Por esses motivos, um esquema especial de segurança foi montado para a posse de Jair Bolsonaro. A operação contará com ações conjuntas do Exército Brasileiro, Polícia Federal, Secretaria da Segurança Pública do DF, Polícia Militar, Civil.

 

Mais de 2,6 mil policiais militares trabalharão na Esplanada. O público não poderá entrar com guarda-chuva, objetos cortantes, máscaras, carrinhos de bebês, fogos de artifício, bebidas alcoólicas, garrafas, sprays, além de bolsas e mochilas. Quatro linhas de revistas foram montadas a partir da Rodoviária do Plano Piloto.

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