Quem depende da saúde pública no Distrito Federal sofre com a falta de médicos, materiais, medicamentos e infraestrutura. Para tentar resolver de forma mais rápida esses problemas, o governador Ibaneis Rocha, do MDB, assinou nesta segunda-feira (7), estado de emergência na saúde.
Assim, poderá contratar serviços, comprar insumos sem licitação, chamar concursados e ampliar a carga horária de servidores. Relatório da Secretaria de Saúde do Distrito Federal sobre a situação de 12 hospitais e seis UPAs embasou o pedido de emergência.
Foram 212 páginas e muitas fotos. Todas mostram quadro nada positivo da saúde na capital do país. Goteiras, leitos e equipamentos quebrados e falta de profissionais e mofo nas paredes.
O secretário de Saúde, Osney Okumoto, revela que este e muitos outros problemas que levaram à decretação da emergência.
O governador afirmou que o decreto terá prazo de seis meses. E que pretende levar o modelo de gestão do Instituto Hospital de Base a outras unidades do DF.
Além de Ibaneis, os ex-governadores Rodrigo Rollemberg do PSB e Agnelo Queiroz também decretaram estado de emergência na saúde.