Juíza nega pedido de profissional cubano que queria prioridade na fila do Mais Médicos
A juíza federal Diana Wanderlei, da 5ª Vara no Distrito Federal, negou um mandado de segurança a um médico cubano.
O profissional, que não teve o nome divulgado, trabalhou no programa Mais Médicos, de março de 2014 a maio de 2017. Quando o contrato de trabalho terminou, o médico deveria voltar a Cuba, mas acabou pedindo refúgio no Brasil.
Em dezembro do ano passado, ele se inscreveu no edital que seleciona substitutos para os cubanos que saíram do Mais Médicos.
O profissional, então, foi à Justiça para ser admitido imediatamente entre os selecionados e escolher em que local iria trabalhar, passando a frente até mesmo de médicos brasileiros.
Na decisão, a juíza destacou que, desde a criação, o Mais Médicos privilegia os brasileiros e convoca os profissionais estrangeiros apenas para preencher as vagas remanescentes.
E afirmou que é improcedente o pedido para que o cubano tenha os mesmos direitos que um médico brasileiro.