A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira mandados de prisão e de busca e apreensão para contribuir com a investigação de suposto esquema milionário de pagamento de propina a diretores e ex-diretores do BRB em troca de investimentos.
Um dos empreendimentos que teria conseguido ilegalmente o dinheiro é o LSH Lifestyle, antigo Trump Hotel, no Rio de Janeiro.
As investigações do Ministério Público Federal do DF apontam que os dirigentes do banco podem ter provocado prejuízos de R$ 16,5 milhões ao longo do tempo em que atuaram.
Entre os suspeitos, está o presidente licenciado do BRB, Vasco Cunha Gonçalves. Na segunda-feira (28), ele assumiu a presidência do Banestes - Banco do Estado do Espírito Santo, mas, nesta terça (29), foi afastado do cargo até o final das apurações do esquema de propina no BRB.
Além de Vasco Cunha, os atuais diretores do Financeiro e de Relações com Investidores, Nilban de Melo Júnior, e de Serviços e Produtos do BRB, Marco Aurélio Monteiro de Castro, também são investigados pela Polícia Federal.
Até o momento, nenhum dos citados posicionou-se sobre o caso.
O suposto esquema de propina no BRB foi denunciado pelos executivos da Odebrecht, o doleiro, Lúcio Funaro, e o empresário Ricardo Siqueira Rodrigues.