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Polícia vai investigar estelionatários que tentam vantagem financeira com tragédia de Brumadinho

Tragédia em Minas
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Dayana Vítor
28/01/2019 - 15:12
Brasília

O número de mortos na tragédia da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, subiu para 60. Mas apenas 19 corpos foram identificados. As informações foram divulgadas há pouco pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Duzentas e noventa e duas pessoas continuam desaparecidas. E cento e noventa e duas foram resgatadas com vida.

 

O trabalho de resgate das vítimas recomeçou às quatro horas da manhã desta segunda. Os bombeiros estão tentando acessar as vítimas encontradas no segundo ônibus próximo ao centro administrativo da vale. O trabalho teve início nesse domingo, mas, devido à lama, não foi possível retirar nenhuma vítima. Na noite de domingo, corpos foram encontrados em uma casa também próxima à área da mineradora Vale.

 

O trabalho teve início nesse domingo, mas por causa da lama, não foi possível retirar nenhuma vítima.

 

Militares israelenses chegaram ao país e vão se juntar à força-tarefa de buscas às vítimas. As forças de segurança de Minas Gerais, o governador do estado, Romeu Zema, e militares israelenses estão definindo como será o trabalho conjunto.

 

Até agora, segundo o Corpo de Bombeiros mineiro, ficou definido que os militares israelenses irão ajudar nas buscas na área próxima ao refeitório e ao centro administrativo da Vale, onde pode estar o maior número de vítimas.

 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, acredita que com a ajuda dos israelenses, as buscas irão evoluir.

 

Sonora: "Compartilho a dor dos familiares, que estão angustiados. E, a partir de hoje, somando as forças de Israel, com toda ceteza esse trablaho vai melhroar e ser agilizado. Pois a grande preocupação nossa é irmos atrás desses sobreviventes e vítimas. A situação está sob contorle. o que precisamos é agilizar esse trabalho."

 

O tenente do Corpo de Bombeiros, Pedro Aihara, cita os equipamentos que irão ajudar a encontrar vítimas:

 

Sonora: "Tem equipamentos do tipo sonares, tanto que eles pediram amostras de lama, para saber do tipo de composição, pra ver se consegue detectar entre o material de lama e o material humano. E também eqiuipamentos caoazes de emitir sinal de celular. Se houver celular que emita sinal debaixo da lama, os equipamentos são capazes de detectar esse tipo de emissão".

 

As autoridades mineiras alertam que alguns estelionatários estão aproveitando a tragédia para conseguir vantagem financeira. A Polícia Civil de Minas Gerais esclarece que, no momento, a Defesa Civil não precisa de ajuda e não existe conta para depósito para as vítimas.

 

Qualquer informação oficial pode ser obtida no site da Defesa Civil mineira. A polícia vai instaurar inquéritos contra os estelionatários.

 

Na sexta, dia do rompimento da barragem, a polícia instaurou um inquérito para apurar as responsabilidades da Vale e dos órgãos de controle da atividade de mineração.

 

Está sob investigação a informação de um funcionário da Vale sobre vazamento de água na barragem, que teria sido detectado há 20 dias.

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