Rondônia supera meta de cadastramento de doadores de medula óssea em 2018
Rondônia superou a meta de cadastramento de doadores em 2018 repassada pelo governo federal para o estado e possui estoque superior a 8 mil amostras de sangue. Esse material é utilizado no cruzamento de dados do Redome – o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea.
O estado ultrapassou a meta em quase 2 mil amostras, acima do teto que é de pouco mais de 6 mil.
A Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia atribui o bom resultado às campanhas sociais feitas pelo governo e pela própria sociedade.
Na coleta, o procedimento é padrão. O doador doa uma bolsa de sangue; o material é então separado em: plasma, plaquetas e hemácias; e retirado uma amostra para testes que segue para o laboratório.
Rondônia não possui um centro transplantador. Neste caso, o doador é levado ao paciente.
Existem dois tipos de metodologias, dependendo da patologia do receptor. Em um dos casos, uma máquina retira apenas as plaquetas do sangue total.
Este procedimento é o ideal para alguns pacientes, como aqueles com câncer e hemorragia; além dos que precisam receber plaquetas.
Para o transplante, em muitos casos é necessária à coleta da própria medula com infusões de medicações para aumentar a quantidade das células-tronco do doador; o que pode durar até 5 dias.
De acordo com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia é importante ressaltar que se trata de um procedimento criterioso. O doador precisa ter em mente que existindo possível compatibilidade para doação, ele vai precisar realizar um procedimento cirúrgico com uso de anestesia e vai precisar ficar internado. Então é importante uma doação consciente!