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Witzel diz que polícia não será condescendente com criminosos que portem fuzis

Rio de Janeiro
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Lígia Souto
07/01/2019 - 18:49
Rio de Janeiro

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que a polícia não usará dois pesos e duas medidas no enfrentamento a criminosos que estejam portando fuzil, seja em bairros de áreas nobres ou nas comunidades cariocas.

 

A afirmação foi feita nesta segunda-feira durante a posse do defensor público-geral do estado, Rodrigo Pacheco, na sede da instituição, no centro do Rio.

 

Já o novo defensor público-geral, indagado sobre o que acha da política defendida por Witzel, de abate de criminosos portando armamento pesado, disse que é preciso estudar caso a caso.

 

Rodrigo Pacheco ressaltou que é preciso ‘balizar’ a ação para identificar o direito previsto em lei, de "legítima defesa" do agente.

 

Ainda na cerimônia de posse do defensor público-geral, Witzel sustentou que os presídios do estado precisam ter a capacidade de devolver à sociedade presos ressocializados e afirmou que as prisões não podem ser masmorras.

 

A afirmação, no entanto, foi feita uma semana após o governador sugerir a criação de um "Guantánamo" para criminosos que ele classifica como narcoterroristas.

 

A sugestão fez a uma referência ao presídio militar mantido pelos Estados Unidos em uma ilha cubana para receber acusados de terrorismo.

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