Um grupo de trabalho vai acompanhar a cadeia produtiva do açaí em Rio Branco, no Acre.
A decisão veio após audiência pública na prefeitura da capital, que debateu a contaminação do açaí vendido em um mercado da cidade. No produto, foram encontradas fezes do barbeiro, que contém o protozoário causador da Doença de Chagas.
A audiência também decidiu pela criação de uma cartilha com todos os passos das boas práticas na cadeia produtiva; atualização do Código Sanitário e a criação de um selo que comprove a boa procedência e qualidade do açaí.
Todas as medidas anunciadas serão detalhadas em nova reunião, que deve ser realizada na tarde desta quarta-feira, dia 13.
Desde a notícia do açaí contaminado, em 1° de fevereiro, a prefeitura de Rio Branco iniciou a realização de exames em pessoas que consumiram o açaí
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Do dia 4 de fevereiro até essa segunda feira (11), 2.173 pessoas foram ao Centro de Apoio ao Diagnóstico. O atendimento segue até a próxima segunda-feira (18).
Os resultados dos exames devem sair no dia 20 de fevereiro.
A Doença de Chagas é infecciosa e pode ser adquirida por meio do contato com as fezes do barbeiro, seja pela pele ou via oral.
Entre os principais sintomas estão febre, inchaço e problemas cardíacos. Se a doença não for tratada pode levar à morte.