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Proibição de pesca no rio Paraopeba é mantida mesmo com o fim da piracema

Meio Ambiente
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Juliana Cézar Nunes
10/03/2019 - 13:22
Brasília

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais determinou a continuidade da proibição de pesca de espécies nativas em toda a bacia do Rio Paraopeba, mesmo com o fim da piracema.

 

A prática estava proibida até o dia 28 de fevereiro em razão do período de reprodução dos peixes, mas segue suspensa por prazo indeterminado devido aos impactos do vazamento da lama de rejeitos da Vale em Brumadinho.

 

O governo de Minas Gerais afirma que o Rio Paraopeba sofreu inúmeros impactos associados à supressão, degradação e fragmentação do conjunto de espécies de peixes.

 

Também houve mortandade, alteração da cadeia alimentar e há possibilidade de extinção de espécies.

 

O Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais exigiu que a Vale mantenha o monitoramento da bacia para avaliação dos danos ao ecossistema aquático com vistas a reparação futura.

 

Na última sexta-feira, a mineradora anunciou que irá afastar da empresa ou de suas funções mais 10 empregados, atendendo à recomendação feita pela força-tarefa que investiga os desdobramentos da tragédia de Brumadinho. Quatro executivos já haviam sido afastados, inclusive o presidente da Vale, Fábio Schvartsman.

 

Desde o rompimento da barragem, em janeiro, nove pessoas ligadas à empresa foram detidas pela polícia para prestar esclarecimentos, mas liberadas em seguida. Alguns profissionais foram acusados de ter conhecimento das condições adversas da barragem e, ainda assim, não tomaram providência .


Com informações da Agência Brasil. 

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