Dois homens são presos suspeitos de participar do massacre em escola de Suzano
A Polícia prendeu, nessa quinta-feira (11) dois homens, um vigilante e um comerciante, suspeitos de terem negociado armas e munições com os jovens responsáveis pela chacina na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, São Paulo.
Além dos dois, um outro homem já tinha sido detido na quarta-feira (10), um mecânico, também acusado de ter negociado armas e munições com os jovens.
Os investigadores ainda não sabem dizer qual deles teria efetivamente vendido a arma usada no crime e quem forneceu as munições.
Computadores e celulares também foram apreendidos e segundo os policiais as negociações com os jovens estão registradas em conversas pelo Facebook e em grupos de WhatsApp, que estão nesses aparelhos .
Os investigadores também argumentam que os três sabiam com quem negociavam e para o que negociavam.
Além disso, um deles estava com um celular roubado e foi autuado em flagrante por receptação. O outro foi detido com um revolver calibre 38 e munições. Tudo sem registro.
Dos três presos, apenas um tem passagem pela polícia, por lesão corporal leve, em 2009.
Eles podem responder pelo crime de homicídio com dolo eventual, porque poderiam ter previsto o crime.
A polícia também informou que está investigando grupos que estão usando as redes sociais para fazer apologia e elogios ao massacre em Suzano.
Alem dos dois adultos, também está apreendido um adolescente, de 17 anos, apontado pela polícia como um dos mentores do massacre. Mas, segundo a defesa do adolescente, a suspeita contra o jovem tem como base conversas em grupos de WhatsApp feitas há 4 anos, quando ele tinha 13 anos.
Neste sábado (13), o massacre de Suzano completa um mês e a prefeitura organiza um ato pela paz. Ao todo, dez pessoas morreram no massacre, incluindo os dois atiradores.