Os funcionários da Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb) entraram novamente em greve no primeiro minuto desta sexta-feira (26).
Ontem, os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste de 4% apresentada pela prefeitura e decidiram retomar a paralisação, que tinha sido suspensa na terça-feira (23).
Na ocasião, o sindicato da categoria e a direção da empresa chegaram a um acordo para suspender o movimento grevista. As partes acertaram que a prefeitura teria até quinta-feira (25) para apresentar uma contraproposta aos trabalhadores, mas a oferta não chegou perto dos 10% de aumento em salários e benefícios, que é a principal reivindicação da categoria.
Entretanto, o sindicato informou que os funcionários estão abertos para negociação e que o aumento mínimo que seria aceito pela categoria é de 5%.
Na semana passada, os funcionários da Comlurb já tinham rejeitado a proposta inicial da prefeitura de reajuste de 3,73% para salários e benefícios, e decidiram iniciar uma greve na última segunda-feira (22).
Em nota, a Comlurb questionou o início imediato da paralisação, já que legislação vigente estabelece que a greve só pode começar 72 horas após a categoria definir que irá cruzar os braços.
A companhia ressaltou ainda que obteve liminar na Justiça determinando que 60% do efetivo continuem em atividade, e também a manutenção dos serviços de coleta domiciliar, limpeza hospitalar, de escolas, vias públicas, encostas, ralos e bueiros, além do preparo de alimentos nas escolas municipais, que é uma atribuição dos agentes de preparo de alimentos da Comlurb.