Nos primeiros cinco meses do ano, o Amazonas registrou 112 casos de ataques de morcegos. Uma redução de 26% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados são do último boletim da Fundação de Vigilância em Saúde. Ao todo, no ano passado foram 368 registros no estado.
Exemplo deste cenário é o município amazonense de Barcelos que registrou, em 2018, 93 casos. Até maio deste ano foram sete.
A fundação acredita que essa diminuição se deve ao trabalho de captura e controle das colônias de morcegos realizado por equipes treinadas.
Apesar da redução, o órgão reforça a importância de evitar contato com morcegos hematófagos, que são aqueles que se alimentam de sangue e podem transmitir a doença da raiva.
Essa espécie pode ser encontrada, principalmente, em áreas periféricas da cidade e são atraídos por animais criados em quintais, como galinhas e porcos.
É importante destacar que nem toda espécie de morcego transmite a raiva. Pelo contrário, muitas delas ajudam a manter o ecossistema equilibrado. Então não é para sair matando os animais.
O importante é se prevenir. Entre as medidas protetivas estão: vedar as frestas nas paredes e telhados de casa e manter portas e janelas fechadas pela noite. No interior, uma alternativa é colocar rede de pesca fina ou telas de arame ou plástico nas janelas.
E o que fazer em caso de mordida? Lavar bem, com muita água e sabão e higienizar bem o ferimento. Além de encaminhar a pessoa para a Unidade de Saúde mais próxima.