A Seap, Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas, decidiu por mais 30 dias de visitas suspensas em quatro unidades prisionais do estado: Compaj, UPP, Ipat e CDPM1.
A suspensão inicial ocorreu depois do massacre, no final de maio, que deixou 55 detentos mortos.
A prorrogação da suspensão de visitas, autorizada pelo Tribunal de Justiça do estado, também inclui a proibição de entrega de materiais de higiene.
O objetivo seria rever procedimentos de segurança, reestruturar a portaria e implementar módulos para o agendamento das famílias.
O Defensor Público Geral do Amazonas, Rafael Barbosa, é contrário à prorrogação da suspensão de visitas.
Nas últimas três semanas, a Defensoria Pública do Amazonas realizou três mutirões no Ipat, o Instituto Penal Antônio Trindade.
Cerca de 400 detentos foram atendidos.
O Defensor Público Geral do Amazonas observa que muitos deles já estão pela segunda ou terceira vez na unidade e retornaram condenados por crimes mais graves, o que revelaria falha nas políticas de ressocialização.
A partir do dia 10 de julho, a Defensoria Pública do Amazonas vai prestar assistência jurídica em todas as unidades prisionais de Manaus.
Das sete unidades da capital, a defensoria tinha sala em apenas duas.
O atendimento nas demais era prestado por meio de empresas que faziam a cogestão do sistema prisional no estado e que tiveram os contratos finalizados no último mês.





