O governo federal assinou nessa terça-feira um protocolo de intenções para instituir o programa AgroNordeste. A ação é voltada para pequenos e médios produtores que já comercializam parte da produção, mas ainda encontram dificuldades para expandir o negócio e gerar mais renda e emprego.
A meta é que, até o fim do ano que vem, o programa seja implementado em 12 territórios e beneficie até 1,7 milhão de pessoas que moram em localidades que vão desde a região central do Maranhão até alguns municípios mineiros que ficam na divisa com a Bahia.
Entre os objetivos estão aumentar a cobertura da assistência técnica, ampliar o acesso e diversificar mercados e fortalecer a organização dos produtores. Foi o que explicou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.
“Com certeza você vai estar dando assistência técnica, trazendo crédito ao pequeno produtor, e com isso vai gerar renda e melhoria na vida de todos”.
A escolha dos territórios levou em conta clima, solo e recursos naturais das localidades. As situações agrária, agropecuária, de infraestrutura e socioeconômica também influenciaram na seleção das regiões.
Os 12 territórios abrangem 410 mil estabelecimentos em 230 municípios, que produzem arroz, leite, mel, frutas entre outros produtos. A expectativa do governo é que o programa incremente a renda dos produtores entre 20% e 50% no médio prazo.
O diagnóstico inicial feito pelo Ministério da Agricultura apontou que os produtores da região têm dificuldade de acesso a linhas de crédito e recebem menos assistência técnica do que o necessário. Eles também dependem muito dos programas governamentais para a venda da produção e enfrentam problemas na comercialização dos produtos.
