No Distrito Federal, 33 pacientes com hepatite B e C, que fazem hemodiálise, podem ficar sem o tratamento a partir da próxima terça-feira, dia 15.
O exame é feito em doentes renais e permite a filtragem do sangue através de uma máquina.
Edson Santos, sócio-administrador da Clínica que atende os pacientes em Samambaia, disse que espera o pagamento desde maio passado e que não tem mais recursos para continuar o atendimento.
Edson afirmou ainda que outras clínicas passam pelo mesmo problema.
Para o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, Carlos Pinho, a polêmica no atendimento aos pacientes se deve a falhas nos contratos firmados entre as clínicas e o GDF, que repassa os recursos do Sistema Único de Saúde, SUS aos estabelecimentos.
Ele teme pela vida dos pacientes.
Sete clínicas no Distrito Federal prestam serviço de hemodiálise ao SUS.
Atualmente, 2,1 mil pessoas fazem o tratamento e 70 aguardam vaga para começar o procedimento em uma clínica credenciada pelo poder público.
A Secretaria de Saúde informou que está em contato com as empresas para que a prestação dos serviços não seja afetada e que está elaborando um novo edital de credenciamento de clínicas de hemodiálise e diálise .
A previsão é que seja lançado em 90 dias.
* Com produção de Rosemary Cavalcante.