Sindicato denuncia excesso de trabalho de garis do DF depois de demissão em massa
A mudança na coleta de lixo do Distrito Federal passa por alguns problemas. Entre eles, denúncias feitas pelos próprios trabalhadores, que comparam o expediente ao trabalho escravo.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Urbana, José Cláudio de Oliveira, afirma que os garis extrapolam o horário de trabalho por causa da falta de pessoas.
“É um sistema análogo à escravidão. Nós temos vídeo de trabalhador que sai 7h da manhã, já é 23h e eles não aguentam mais. Então são 16h, 18h por dia”.
Ainda segundo José Cláudio, mais de mil trabalhadores foram demitidos com a nova contratação. Apesar das reuniões realizadas entre o Sindicato e o Serviço de Limpeza Urbana, até o momento, nenhuma decisão foi tomada com relação aos garis que perderam o emprego. A categoria, na semana passada, chegou a fazer uma paralisação alertando sobre a situação.
Mas o presidente do SLU, Félix Palazzo, garantiu que não tem conhecimento das horas de trabalho a mais dos garis, e afirmou que se de fato houver casos desse tipo, os trabalhadores junto com o Sindicato precisam formalizar a denúncia.
*Estagiária, com supervisão de Sheily Noleto