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Atos em São Paulo cobram justiça pelas mortes em Paraisópolis

Protestos
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Eliane Gonçalves
05/12/2019 - 08:26
Brasília

   

Em Paraisópolis, o ato começou em frente à viela onde 9 jovens morreram depois  de uma ação da polícia militar na madrugada de domingo (3).

 

As pessoas carregavam lenços brancos e cartazes pedindo paz e justiça. Algumas, visivelmente emocionadas.

 

Os manifestantes caminharam por pouco mais de dois quilômetros,  até as imediacões do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.


Danilo Quirino,  irmão de Denis, uma das vítimas, reivindicava uma reunião com o governador João Doria. 

 

Mas,  a polícia montou um cordão de isolamento e  os manifestantes não chegaram ate o Palácio. Uma comissão de 6 pessoas, incluindo familiares e a OAB,  entrou na sede do governo,  mas não foi recebida pelo governador,  e sim por assessores da Casa Civil do governo, como explicou o chefe da Casa Militar e coordenador da Defesa Civil, Coronel Nyakas. 

 

Na reunião, o grupo apresentou uma lista de 9 reivindicações. A primeira delas é a inclusão de representantes das comunidades na comissão mista criada pelo Ministério Público do estado para apurar os crimes.

 

No mesmo horário, um outro ato, convocado por uma coalização de movimentos negros, se reuniu no centro de São Paulo para criticar a política de segurança pública do governo.

 

Familares também participaram do evento. Fernanda Garcia, irmã de Dennys Guilherme, outra vítima, denunciou que os amigos que tentaram socorrer o irmão estão sofrendo ameaças nas redes sociais.

 

Os manifestantes saíram da Praça da Sé e  caminharam até a Secretaria de Segurança Pública, mas não foram recebidos por representantes da pasta. 

 

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