Amostras de pescado são colhidas em 18 estados e no DF para identificar fraudes
Fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento recolheram em atacados e mercados de 18 estados e do Distrito Federal amostras de pescado nacional e internacional para análise.
Os produtos serão enviados para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Goiânia. O resultado das análises será disponibilizado antes da Semana Santa, em meados de abril.
O alvo da fiscalização são as espécies de maior preço e, por isso, mais suscetíveis às fraudes, como bacalhau, salmão, dourada e surubim.
Por meio da análise do DNA, o laboratório vai verificar se as espécies não foram substituídas por outras de menor valor, o que pode caracterizar fraude econômica da troca de espécies – pelo fato de o peixe embalado ser diferente do informado no rótulo do produto.
Se for identificada irregularidade no pescado, o fornecedor poderá sofrer autuações, apreensões de produto e multas. No caso do pescado importado, a empresa pode perder a habilitação para comercializar o produto.
Em 2015, primeiro ano de realização da Operação Semana Santa, 23% das amostras foram reprovadas. No ano passado, 6% do material coletado estava fora de conformidade.
No período pós-carnaval, até a páscoa, o consumo de peixe costuma aumentar, influenciado por costumes religiosos.
