A Receita Federal divulgou nesta quinta-feira um balanço da fiscalização e da apreensão em 2019 nos portos, aeroportos e pontos de fronteira por onde entram e saem as mercadorias no país. A apreensão de cocaína bateu recorde em 2019, chegando a mais de 57 toneladas, um aumento de 84% comparado com 2018, ano em que a Receita já havia batido um recorde na apreensão dessa droga.
Segundo o subsecretário de Administração Aduaneira da Receita Federal, Fausto Vieira Coutinho, dois fatores explicam o aumento nas apreensões de cocaína.
“A Receita tem se aprimorado na utilização de melhores práticas internacionais, utilizando imagens de scanner, cães de faro e gestão de risco para aprimorar sua fiscalização no combate às drogas, e isso tem aumentado nossa apreensão de drogas. E, por outro lado, o Brasil tem se tornado uma rota no tráfico de drogas internacional. Esse é o segundo fator que explica o aumento das nossas apreensões”.
Segundo o subsecretário, a cocaína vem para o Brasil principalmente da Colômbia, Bolívia, Paraguai e Peru, e segue majoritariamente para a Europa e os Estados Unidos. Ainda de acordo com a Receita, o total da cocaína recolhida pelo órgão representa mais de 50% do total apreendido em todo o país, somando as ações das polícias locais e federais.
Por outro lado, a apreensão de Maconha pela Receita apresentou uma queda de 20% em relação a 2018, chegando no ano passado a quase 6,4 toneladas.
A Receita Federal também divulgou uma queda no tempo de espera para a exportação das mercadorias que saíram do Brasil entre 2017 e 2019, que caiu de 13 para 6 dias na média. No caso das carnes, o tempo de exportação caiu de 3 dias para 15 minutos. O subsecretário da Receita afirma que melhorias na gestão e o uso de novas tecnologias contribuíram para redução da burocracia.
“A redução do tempo é a redução de custo. O tempo de permanência da carga em porto e aeroporto representa um custo a mais. Cada dia representa, então, uma redução significativa no custo de armazenagem e, portanto, um aumento na competitividade do produto exportado do Brasil”.
O total apreendido de mercadorias contrabandeadas ou ilegais subiu 3% de 2018 para 2019, chegando a mais de R$ 3,2 bilhões em valores. Desde 2010, o valor total das mercadorias apreendidas pela Receita Federal mais que dobrou. Um aumento de 255% em 9 anos.
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