Aumenta demanda por delivery em SP e entregadores se queixam da falta de equipamentos de proteção
Com a cidade de São Paulo em quarentena desde a segunda-feira da semana passada, o serviço de entregas se tornou essencial para muitas pessoas receberem mantimentos, produtos ou refeições.
E houve aumento na demanda. O entregador Cássio dos Santos conta que ele fazia, em média, 10 entregas por dia antes da quarentena e passou a fazer o dobro quando ela começou. Mas, segundo ele, o movimento voltou à normalidade nos últimos dias.
Outro entregador, que trabalha com entrega por aplicativo e não quis se identificar, afirmou que recebe orientações de como se proteger do coronavírus, mas ele é quem compra materiais para uso próprio para se proteger, entre eles, álcool em gel, máscara e luvas.
Para o Sindicato da categoria, o Sindimoto SP, não está havendo os devidos cuidados sanitários com a saúde dos motociclistas e entregadores por parte de algumas empresas e aplicativos. Em nota, o presidente Gil Almeida dos Santos solicita reunião com a prefeitura e o governo do estado para que se encontre uma solução para proteger a saúde dos trabalhadores motociclistas, como distribuição de máscaras e álcool em gel para os entregadores.
Lembrando que a orientação no geral é para limpar a superfície dos produtos que forem entregues e também passar álcool em gel nas mãos após receber o produto.
