Governo do Maranhão diz que aquisição de respiradores para o estado foi "operação de guerra"
O governo do Maranhão definiu como “operação de guerra” a estratégia montada para transportar respiradores e máscaras importados da China para o estado.
No total, são 187 aparelhos respiradores, que vão ser utilizados no combate à pandemia do coronavírus. 107 foram recebidos na última na terça-feira e os outros 80 equipamentos devem chegar ao Maranhão até o fim deste mês. Foram adquiridas também mais de 200 mil máscaras.
A iniciativa, segundo o governo do estado, é fruto de uma rede solidária formada por empresários que doaram ao estado cerca de R$ 10 milhões.
As doações e a compra do material são coordenadas pela Seinc, Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Energia.
Em entrevista à Rádio Timbira do Maranhão o secretário da pasta, Simplício Araújo, deu detalhes da operação.
“Esta semana recebemos 107 dos 187 respiradores comprados com auxílio da classe empresarial do Maranhão. Quem viu esse avião chegar aqui não imagina a operação de guerra que nós fizemos para a aquisição e para o transporte desses equipamentos. Pedimos socorro a dois grupos econômicos. Os empresários adquiriram os equipamentos. Essa logística foi realizada pela Etiópia, chegando até Guarulhos, e, depois, em um avião privado, trouxemos esses equipamentos até o estado do Maranhão”.
O Secretário também citou outras tentativas de compra de equipamentos que não deram certo.
“Aqui no país, a nossa via crucis começou numa fábrica em Santa Catarina, quando perdemos 150 equipamentos que foram requisitados pelo governo Federal. Depois tentamos a primeira compra na China e perdemos essa compra para a Alemanha e uma terceira compra foi perdida para os Estados Unidos”.
Além dos respiradores, o Governo do Estado informou que está recebendo das empresas doadoras máscaras cirúrgicas, termômetros, álcool 70 e em gel, testes rápidos e serviços gratuitos a profissionais de saúde locais.
A operação para a chegada dos respiradores durou 20 dias.
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Foto: Joédson Alves/Agência Brasil"
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18/06/2019
REUTERS/Adriano Machado"
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