Confinados ou isolados? Os desafios dos casais no Dias dos Namorados na pandemia
Os casais agora precisam lidar com novas formas de convivência por causa da pandemia do coronavírus. Algo como 8 ou 80. Matando a saudade apenas de longe ou tendo que conviver com a pessoa amada 24 horas por dia.
É o caso da servidora pública, Daniele Gruneich, que está trabalhando em casa junto com o marido.
A forma de presentear também ficou diferente. os mimos chegarão às portas, comprados à distância.
O presente do Vinícius – marido da Daniele foi comprado pela internet.
Há mais de dois meses sem ver a namorada, Pedro Maia de apenas 15 anos apostou no romantismo das rosas para romper a distância física.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, a expectativa é que as vendas registradas entre 25 de maio e 12 de junho gerem um faturamento de quase R$3 bilhões para o setor.
Um portal que reúne tíquetes de desconto, o Cuponomia, registrou um aumento de 100% nas vendas de flores em e-commerce em junho, se comparado ao outros meses deste ano.
Para Ivan Azeredo, diretor de marketing do portal, a pandemia de Covid-19 é responsável pelo crescimento das vendas online.
A quarentena para se proteger do novo coronavírus também teve consequências para quem estava querendo um novo amor ou para aqueles que terminaram o relacionamento no meio da pandemia.
E para essas pessoas, os ditos “avulsos”, o chefe de cozinha Tonico Lichtsztejn, dono do Superquadra Bar, em Brasília, criou um cardápio especial com pesticos e drinks neste 12 de junho. Mas claro, para entrega.
Um dia dos namorados diferente, com isolamento físico, mas com muitos encontros virtuais.
E para que quem busca respostas sobre o futuro dos amores pós quarentena, o autor de Amor nos tempos do cólera e de Cem Anos de Solidão, Gabriel Garcia Marquez escreveu: "Deixe que o tempo passe e já veremos o que ele traz".
*Com produção de Renato Lima.