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Polícia Federal flagra laboratório que fabricava notas falsas no Rio Grande do Sul

Operação Pirita
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Priscilla Mazenotti
29/07/2020 - 11:44
Brasília

Um laboratório gráfico que imprimia notas de real falsas. Esse foi o alvo de uma operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (29). Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em quatro cidades do Rio Grande do Sul: Cruz Alta, Canela, Três Coroas e Torres.

 

A organização criminosa tinha um equipamento variado e usava diversas técnicas gráficas para reproduzir o dinheiro falso, inclusive simulando os ítens de segurança das notas verdadeiras.

 

E olha só: a estimativa é de que esse grupo, nos últimos quatro anos, tenha colocado no mercado mais de 28 mil cédulas falsas. Notas de 10, 20, 50 e 100 reais, que, somadas, chegam a R$ 2 milhões.

 

Na operação desta quarta, batizada de Pirita, uma pedra muito comum conhecida como 'ouro de tolo', foram apreendidos papéis, impressoras e tintas usadas na fabricação das cédulas, além de notas já prontas e outras ainda em fase de produção. E um detalhe: os criminosos também vendiam as notas falsas nas redes sociais.

 

Os investigados, que já tinham passagem pela Justiça, inclusive pela mesma conduta, vão responder pelos crimes de Moeda Falsa e organização criminosa. As penas vão de três a 12 anos de reclusão. Todos foram encaminhados à carceragem da Polícia Federal em Porto Alegre, onde permanecerão à disposição da Justiça.

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