A Defesa Civil do Rio ampliou a área interditada devido a um deslizamento de terra, na última sexta-feira (07), no Morro da Mangueira, na zona norte carioca. Agora, são 22 casas bloqueadas no local atingido pela queda de encosta.
Técnicos do órgão garantiram que a estrutura dessas residências não foi atingida e a interdição foi feita apenas de forma preventiva até a conclusão da análise da Fundação Instituto de Geotécnica – Geo-Rio, órgão da Secretaria Municipal de Obras, responsável pela contenção de encostas. Eles querem saber se ainda há risco de novos deslizamentos.
Nesta segunda-feira (10), começa a avaliação geotécnica da área atingida pelo deslizamento, e também de áreas próximas ao local.
Uma equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos voltou ao local neste fim de semana para dar apoio às famílias que tiveram as casas interditadas.
Segundo a Secretaria, 17 famílias atendidas pela Coordenadoria de Assistência Social e Direitos Humanos preferiram ir para um Centro de Referência de Assistência Social, que atua na comunidade da Mangueira.
Em relação às cinco residências que já estavam interditadas, quatro famílias desalojadas foram para casas de parentes e uma está em casa cedida pela Associação de Moradores, de acordo com o último balanço divulgado pela Prefeitura do Rio.
Equipes da Comlurb, Companhia Municipal de Limpeza Urbana, removeu, desde sexta-feira, na área que houve o deslizamento, 125 toneladas de resíduos; e conta, inclusive, com uma equipe de garis alpinistas, formada por 7 profissionais treinados em técnicas de rapel. O trabalho ainda não chegou ao fim; e, pela quantidade de lixo jogado, ainda deve seguir pelos próximos dias.
Uma equipe da Cedae, Companhia Estadual de Águas e Esgotos, foi acionada, mas constatou vazamento na rede formal. No entanto, foram identificadas ligações clandestinas na região. Uma análise de técnicos levantou suspeitas de que ligações clandestinas de água e esgoto possam ter provocado o acidente.