Pacientes protestam contra fechamento de hospital que pegou fogo no RJ
Os pacientes e funcionários forçaram a entrada principal do Hospital, na tentativa de conversar com o superintendente estadual do Ministério da Saúde, George da Silva Diverio, que estava no local. Mas até o fechamento desta reportagem, ele não havia recebido o grupo.
Desde o dia do incêndio, pacientes que fazem tratamentos permanentes, como quimioterapia e hemodiálise, continuam indo até a unidade em busca de orientação, já que sem esses cuidados correm riscos graves.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (29), o Ministério da Saúde disse que os atendimentos continuariam sendo feitos nas outras unidades da rede federal na cidade, mas não detalhou quando o remanejamento seria feito.
Nesta sexta (30), a superintendência no Rio foi questionada novamente sobre quais são as orientações aos pacientes, mas até o momento não houve resposta.
A reportagem teve acesso a um ofício enviado pela Superintendência às nove unidades federais situadas no Rio, solicitando informações sobre a capacidade e tipo de atendimento feito nos hospitais para que os profissionais do Hospital de Bonsucesso fossem remanejados para essas unidades.
O representante do corpo clínico do hospital, o médico Julio Noronha, observou que há apreensão quanto as condições desses hospitais.
Quatro pacientes que estavam internados no Hospital de Bonsucesso tiveram complicações e faleceram após o incêndio. Os quatro já tinham estado de saúde grave, de acordo com informações do Ministério da Saúde e da Secretaria Municipal de Saúde.