Apagão no AP: investigação aponta para conduta criminosa, diz delegado
![Divulgação/Ministério de Minas e Energia O Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, realizou uma visita técnica à subestação de Laranjal do Jari, no interior do Amapá.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O laudo preliminar da perícia da Polícia Civil do Amapá descartou que o incêndio na subestação de energia tenha sido provocado por um raio. Segundo o relatório, não houve naquele momento descarga atmosférica.
A hipótese era considerada porque uma tempestade caía em Macapá na hora em que o fogo atingiu os transformadores.
Os dados foram informados em coletiva de imprensa da Polícia Civil nessa quarta-feira.
A perícia indicou ainda que o aquecimento em uma peça de um dos transformadores gerou uma descarga elétrica que originou o fogo, como explica a delegada Janeci Monteiro.
O inquérito que apura as causas e as responsabilidades do apagão no Amapá tem 30 dias para ser concluído.
As informações iniciais indicavam a empresa espanhola Isolux como a proprietária da LMTE - Linhas de Macapá Transmissora de Energia, mas os delegados esclareceram que a concessão pertence agora à empresa Gemini.
O delegado-geral da Polícia Civil, Uberlândio Gomes, disse que as investigações já apontam para uma conduta criminosa dos diretores da empresa.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 50 milhões da empresa responsável pela concessão. Além dos danos ao consumidor, a empresa pode responder pelo crime de atentado à segurança ou fornecimento de serviço público.
A LMTE afirmou que não tomou conhecimento de nenhuma acusação formal ou processo judicial de bloqueio de bens. Destacou que as causas do acidente ainda estão sendo investigadas e ainda não há como esclarecer a origem do problema.
A concessionária disse ainda que estava operando de acordo com o contrato vigente e com anuência dos órgãos reguladores.
Os problemas gerados pelo apagão, como a falta de água e falhas no rodízio de energia após o restabelecimento de 80% do serviço de energia tem provocado protestos na capital Macapá. E agora moradores denunciam violência policial.
Nesta quarta-feira, o senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade, falou sobre os protestos.
Até o fechamento desta edição, o Governo do Estado não respondeu nossos questionamentos sobre a as denúncias de violência policial.
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