Quase dois mil ônibus extras serão colocados em circulação até dia 28
O movimento de final de ano nos terminais rodoviários de São Paulo e Brasília será menor que nos últimos anos. Ainda assim, é o maior fluxo de pessoas desde abril. A retomada do movimento de passageiros acontece de forma gradual no transporte rodoviário.
A expectativa é que até o dia 28 passem cerca de 480 mil passageiros nos terminais rodoviários do Tietê, Barra Funda e Jabaquara, na capital paulista. Os números são da Socicam - empresa que administra os terminais. Cerca de 1.900 ônibus extras serão colocados em circulação para atender a demanda.
Apesar do número alto, a circulação equivale a 48% da média de movimentação para um mês de dezembro na cidade de São Paulo. Já no Distrito Federal, até dia 28, mais de 57 mil pessoas devem embarcar e desembarcar pela Rodoviária Interestadual de Brasília. Serão 302 carros extras.
Goiânia, Santa Maria da Vitória, São Paulo, Unaí, Anápolis, Irecê, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são os destinos mais procurados. Brasília, que registrou queda de 90% nos embarques em abril, atualmente apresenta redução na casa dos 35%, em comparação com a média mensal.
Mas esse aumento do fluxo de viajantes para as festas de fim de ano, muita gente indo ver a família na cidade natal, requer muita atenção. Caso o passageiro apresente algum sintoma como febre, tosse, falta de ar, ou tenha tido contato com alguém com covid-19, não viage. Faça contato com a empresa de ônibus. Aline Cabral, assessora de Comunicação da Socicam destaca que é possível remarcar a passagem.
O uso de máscara é obrigatório. Para evitar aglomerações e filas, compre a sua passagem pela internet; Caso não seja possível fazer a compra online, antes de se deslocar ao terminal rodoviário entre em contato com a empresa de ônibus, para checar a disponibilidade de passagens e opções de datas e horários. Durante a viagem, se possível, abra a janela do veículo e o mantenha bem ventilado.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres alerta sobre os perigos de utilizar o transporte clandestino interestadual de passageiros. De acordo com a ANTT, os veículos geralmente apresentam péssimo estado de conservação e manutenção, o que aumenta em quatro vezes a letalidade dos acidentes envolvendo esse tipo de transporte.
Ainda segundo a agência, os passageiros que optam pelo transporte clandestino ficam expostos ao risco de infecção pelo novo coronavírus por causa da não adoção das determinações vigentes de higienização dos veículos.