Cães que prestaram apoio em ações da Guarda Municipal do Rio vão ganhar aposentadoria, após sete anos de muito trabalho. Os irmãos Joe, Jade e Joia, da raça golden retriever, atuavam nas ações de showdog (apresentações onde obedecem a comandos de auxílio às atividades dos agentes) e trabalho de terapia assistida com emprego de animais. Depois desta sexta-feira, eles deixam o quadro efetivo da instituição.
A última missão será em um abrigo na Zona Norte da cidade, em apoio a atividade assistida a idosos. O comandante do Grupamento de Cães de Guarda, o subinspetor Wanderson Sermud, fala da diferença que esses animais fazem na vida de pessoas que estão em tratamento, ele destaca que existe uma melhora no humor e uma predisposição dos doentes para se comunicar e se movimentar.
Os substitutos já estão escalados: são o fox paulistinha Gigante, o dálmata Marshall e a pastora belga de Malinois, Mel.
Os cães da Guarda Municipal estão aptos a trabalhar a partir do primeiro ano de vida e se aposentam, em geral, ao completar sete anos. Após a aposentadoria, a prioridade na fila de adoção é do guarda que trabalhou com o animal.
No caso dos três irmãos, eles serão levados pelo comandante do Grupamento de Cães de Guarda, o subinspetor Wanderson Sermud, e por dois agentes que integram a equipe de instruções e atividades socioeducativas do grupamento.
Na ficha desses animais, estão a participação em ações na Apae- Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, além de apresentações em escolas da rede municipal carioca e na Laad, uma das principais feiras de segurança e defesa.
Atualmente, o Grupamento de Cães de Guarda conta com 29 animais que, durante a pandemia, reforça as operações de fiscalização das medidas restritivas de proteção à vida na orla da cidade e também na verificação do cumprimento dos horários de fechamento pelos estabelecimentos comerciais.
