11 anos após uma das maiores tragédias registradas no país por evento climático, a região serrana do Rio de Janeiro volta a enfrentar uma catástrofe por causa das chuvas. A cidade de Petrópolis não resistiu à tromba d'água que durante seis horas despejou sobre a cidade toda a chuva esperada para o mês de fevereiro.
Enquanto as equipes da Defesa Civil se esforçam em busca de vítimas sob os escombros, a preocupação aumenta porque ainda há possibilidade de voltar a chover.
De acordo com o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, o volume de água registrado foi inédito para a região. Segundo a meteorologista Marlene Leal, a quantidade desceu sobre a cidade entre 15h50 a 18h50.
Com base em dados do Cemaden, Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, Marlene Leal informou que o volume de chuva chegou a 256 milímetros. E confirmou que a previsão é de mais chuva.
Diante do cenário de devastação em Petrópolis, o engenheiro ambiental Adacto Ottoni alerta que aspectos como ocupação desordenada de encostas e sistema de drenagem deficiente agravam a possibilidade de desastres naturais.
E para reforçar o apoio às operações da Defesa Civil, a Marinha enviou uma equipe de fuzileiros navais e uma aeronave para a cidade serrana, com a missão de reforçar o socorro às vítimas e no resgate de moradores que continuam ilhados em áreas de risco.
