A manhã desta terça-feira (29) foi bastante complicada na cidade do Rio de Janeiro, por causa da greve dos rodoviários que paralisou 50% da frota de ônibus e 100% do sistema BRT. O movimento foi considerado ilegal pela Justiça do Trabalho e por isso a categoria decidiu voltar às atividades algumas horas depois de cruzar os braços. Mas o presidente do sindicato dos rodoviários, Sebastião José, afirmou que a decisão está sendo contestada.
A justiça também agendou uma audiência de conciliação para o dia 4 de abril. O RioÔnibus, sindicato que representa as empresas, alega que o reajuste de salários depende de ações externas, já que três dos quatro consórcios se encontram em recuperação judicial. Mas, de acordo com o Porta-voz da entidade Paulo Valente, a entidade está ciente dos problemas que a categoria atravessa.
Apesar da suspensão, a paralisação durou tempo suficiente para impactar a rotina de muita gente. Não foi nada fácil para auxiliar de serviços gerais Sandra Regina Alves de Santana chegar ao serviço. Ela mora na Mangueira, zona norte carioca, e costuma gastar menos de trinta minutos no trajeto até seu trabalho na Lapa, região central. Nesta terça-feira, no entanto, foram quase três horas.
A Prefeitura do Rio decretou estado de mobilização por causa da greve e da previsão de chuva para a cidade. Além disso, acionou um plano de contingência reforçando a operação os outros modais de transporte, como os trens, o metrô e o VLT.
