Uma nova audiência de conciliação entre a Comlurb, Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio, e o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação, está prevista para na tarde desta quarta-feira (30).
Na mesa de negociações está a greve dos garis, que nesta quarta-feira (30) completa três dias. Na primeira proposta de negociação, a companhia ofereceu aumentar o índice de correção dos salários de 4 para 5%, o que foi rejeitado pelos garis.
O secretário geral do Sindicato, Antonio Carlos da Silva, espera que a companhia faça uma proposta melhor e torce para o entendimento entre as partes.
Pelas contas do Sindicato, os trabalhadores da Comlurb estão há 3 anos sem reajuste. E reivindicam a reposição das perdas inflacionárias, reajuste de 25% nos salários e no tíquete alimentação, assim como a conclusão do plano de cargos e salários da categoria.
Em nota divulgada nesta quarta-feira (30), a Comlurb informou que a Justiça do Trabalho já determinou que o Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Município pague 400 mil reais, referentes a multa por dois dias de greve.
Em resposta a petição da Companhia, o Tribunal Regional do Trabalho considerou gravíssimo o descumprimento da determinação de manter 100% do contingente da categoria em atividade, e deu prazo de 48 horas para o pagamento da multa sob pena de execução.
Durante entrevista coletiva concedida na terça-feira (30), o prefeito Eduardo Paes (PSD) declarou que agitadores ligados a partidos políticos estariam provocando os trabalhadores que não aderiram à greve e espalhando lixo pelas ruas. Sobre essas denúncias, o sindicato negou ter qualquer ligação com os fatos e afirmou que cabe ao prefeito provar o que diz.
