Um transporte disponível a toda a comunidade começou a funcionar em Paris, na França, em 18 de março de 1662. Este teria sido o primeiro serviço de ônibus coletivo do mundo. A inovação não durou muito e se encerrou em menos de dez anos, voltando a circular na região com regularidade mais de 200 anos depois. 
A ideia foi do matemático, físico e filósofo Blase Pascal, que investiu quase toda sua fortuna no projeto. Depois de conseguir autorização do governo local, para dar início aos serviços, foram construídas sete carruagens puxadas por cavalos chamadas de Carosses a Cinq Sous. Cada uma delas tinha capacidade para oito passageiros. Surgiu então a oportunidade de andar de carro sem ter que pagar por cavalos e todo o custo de um veículo.
A euforia da população foi tanta que não tinha lugar pra todo mundo. Comerciantes passaram a solicitar estradas em frente aos seus estabelecimentos para aproveitar o fluxo de passageiros. Havia a previsão de abertura de cinco novas vias, mas apenas uma saiu do papel.
Apesar de parecer um sucesso, o transporte público urbano não prosperou como era esperado pelos investidores. Acredita-se que a maioria das pessoas encarou como diversão e, logo, o transporte coletivo perdeu a graça.
A qualidade do serviço prestado também pode ter sido um dos entraves para avançar. Eram poucos carros para uma grande demanda.
Aqui, no Brasil, o primeiro ônibus coletivo começou a circular em 1817, no Rio de Janeiro. Durante o reinado de Dom João VI, o sargento-mor da Guarda Real, Sebastião Fábregas de Suriguê, ganhou o direito de explorar duas linhas de transporte de passageiros.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: José Maria Pardal
