A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão dos delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano. A decisão é do desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça que, negou os habeas corpus pedidos pela defesa dos dois policiais civis, presos na Operação Calígula, no dia 11 deste mês pelo Ministério Público do Estado do Rio.
Esta é a segunda vez, nesta semana, que os dois policiais civis têm o pedido de soltura negado pela Justiça. Eles são acusados de integrar uma organização criminosa liderada pelo contraventor Rogério de Andrade voltada à exploração de jogos de azar.
Os advogados de Marcos Cipriano sustentaram a ausência de fundamentação e o fato da condição de réu primário, bem como possuir bons antecedentes, e não ter anotação negativa em sua ficha funcional. Já a defesa de Adriana Belém pediu a revogação da prisão ou a decretação de prisão domiciliar. No dia operação, foi encontrado na casa de Adriana mais de R$ 1,7 milhão em espécie o que, de acordo com o desembargador Joaquim de Almeida Neto, justifica a manutenção de sua prisão.