Se o Parque Bondinho Pão de Açúcar já era deslumbrante, a partir de novembro, o lugar vai ser de tirar o fôlego. Prestes a completar 110 anos, um dos cartões-postais mais visitados do mundo, com a marca de 50 milhões de pessoas desde a inauguração, em novembro de 1912, o ponto turístico carioca vai ganhar uma tirolesa de 755 metros. Serão quatro linhas ligando o Pão de Açúcar ao Morro da Urca, num trajeto de menos de 50 segundos, a uma velocidade de 100km/h.
O projeto faz parte da agenda de comemorações deste mais de um século, que também inclui uma nova identidade visual.
O projeto lançado esta semana em um evento no Anfiteatro do Morro da Urca, com a presença de representantes de empresas parceiras e de gestores públicos, incluiu uma iniciativa inédita para neutralização de carbono na operação do bondinho. A ideia é mapear as fontes de emissão de gases em toda a sua operação, além de calcular o carbono gerado.
A historiadora e jornalista Carolina Grimião, falou da importância do bondinho para a cidade do Rio de Janeiro, ela destacou que o ponto turístico é uma referencia para o mundo inteiro.
O Bondinho é um dos maiores símbolos do Brasil, começou a ser construído em 1909, três anos antes de fazer a sua primeira viagem. Mas mesmo antes do teleférico, as pessoas já exploravam o lugar escalando os 220 metros de altura do morro da Urca. O pioneirismo da conquista, aliás, é de uma mulher, Henrietta Carstairs, que realizou a façanha em 1817. Por sorte, o engenheiro Augusto Ferreira Ramos teve a ideia de construir o caminho aéreo, o que acabou transformando a história da cidade.
O teleférico do Pão de Açúcar foi o primeiro do Brasil e o terceiro do mundo. Atualmente, é o mais longevo em operação e carrega a marca de mais de cinco milhões de viagens.
*Com supervisão de Vitória Elizabeth
