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História Hoje: grande incêndio em São Francisco completa 171 anos

Foi o sétimo em menos de dois anos
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Dilson Santa Fé - Locutor da Rede Nacional de Rádio
22/06/2022 - 13:05
Brasília

São Francisco, no estado da Califórnia, figura entre as cidades mais famosas dos Estados Unidos. Bondinho, parques, galerias de arte e uma das pontes suspensas mais compridas do mundo - a Golden Gate – são alguns dos atrativos do lugar. Mas tudo isso não existiria se a cidade tivesse sucumbido a uma série de incêndios em meados do século XIX. Um deles ocorreu em 22 de junho de 1851, quando as chamas assustaram os moradores pela sétima vez em menos de dois anos.

A série de grandes incêndios em São Francisco teve início na manhã da véspera de Natal de 1849. O prejuízo material alcançou as cifras de um milhão de dólares. Cinco meses depois, em maio de 1850, mais uma tragédia: três quarteirões, com edifícios importantes da cidade, foram consumidos pelo fogo. Desta vez, o impacto econômico foi quatro vezes maior. Apenas um quarto da cidade não foi atingida.

Para prevenir situações como essas, o governo local determinou por meio de um decreto que quem não ajudasse a conter as chamas seria multado por omissão em até cem dólares. Além disso, cada família deveria ter sempre a postos seis baldes d’água.

Mesmo com essas medidas, um mês depois a cidade enfrentou um terceiro incêndio: as chamas começaram com um defeito na chaminé de uma padaria e alcançaram as edificações de três ruas. Em setembro de 1850, o quarto incêndio atingiu prédios menores em bairros que já haviam sofrido com experiências anteriores. Em dezembro do mesmo ano, a cidade reviveu momentos de terror pela quinta vez, com uma perda de um milhão de dólares.

No aniversário de um ano do segundo grande incêndio, em maio de 1851, mais um evento desastroso que perdurou por dez horas. Cerca de duas mil residências foram destruídas num total de 18 quarteirões.

Pouco mais de um mês depois, em 22 de junho de 1851, o fogo começou em uma casa e o vento espalhou as chamas para as regiões sul e leste da cidade. Dez quarteirões ficaram totalmente destruídos. Entre os prédios públicos que não resistiram ao incêndio estavam a prefeitura e a alfândega.

Com a sucessão de desastres, as pessoas passaram a investir mais em construções com tijolos. Os grupamentos de bombeiros também se multiplicaram para evitar outras tragédias.

História Hoje

Redação: Beatriz Evaristo

Sonoplastia: Messias Melo

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