Trezentas empresas responsáveis por sistemas de tratamento de água vão ter que explicar a presença de substâncias químicas prejudiciais à saúde humana em quantidade acima da permitida por lei.
Todas respondem processo administrativo aberto pelo Ministério da Justiça. Várias delas são do estado de São Paulo. A investigação foi conduzida pela Secretaria Nacional do Consumidor.
Os testes detectaram a presença de substâncias químicas e radiológicas que fazem mal à saúde. As empresas públicas ou privadas atuam em 1.194 municípios do país, vários deles no estado de São Paulo. Só no centro paulista são 28 cidades que somam quase 1,5 milhão de habitantes.
Todas têm 20 dias para apresentar as explicações ao Ministério da Justiça e propor um plano de adequação às regras de manutenção da qualidade da água para consumo humano. As substâncias químicas acima do valor permitido podem causar doenças como câncer, disfunções cardiovasculares e gastrointestinais a longo prazo.
Caso não atendam a determinação as empresas podem ser punidas e multadas.





