A Fundação Ceperj, Centro de Capacitação, Recrutamento, Cultura, e Produção de Estatísticas e de Estratégia de Políticas Públicas do Governo do Rio de Janeiro, informou que vai extinguir seis programas sociais e fazer um Termo de Ajustamento de Gestão com o Tribunal de Contas do Estado.
A Fundação é alvo de investigações por supostas irregularidades nas contratações de serviços e pagamentos. O Ministério Público fluminense aponta acumulação de cargos por agentes públicos, falta de comprovação da prestação de serviços contratados, pagamentos com ordem bancária e pagamentos por serviços em núcleos desativados, além do aumento repentino de despesas no órgão.
Segundo o MP, teriam sido feitos pagamentos que somam R$ 24 milhões a mais de 250 servidores da prefeitura e de outros órgãos municipais da capital, entre setembro e dezembro de 2021.
Após conclusão de um relatório da Comissão de Auditoria e Transparência, criada pela Secretaria de Estado da Casa Civil, a Ceperj informou que também vai instaurar processos para regularizar núcleos do projeto Esporte Presente sem funcionamento ou desativados e de pessoas que moram em outros estados e não demonstraram ter prestado o serviço contratado.
A Fundação informou ainda que serão realizados estudos para o desenvolvimento de novos projetos similares aos que estão sendo extintos, considerando as orientações da Justiça e recomendações do Ministério Público.